O Memorial se constitui em fundamental equipamento de preservação da memória e da história da guerra de Canudos, além de servir como referência cultural, pois abriga o museu histórico-arqueológico, exposições permanentes, laboratório de arqueologia, biblioteca, auditório para reuniões e eventos artístico-culturais e funciona, também, como sala de teatro e cinema. Outro importante ambiente do MAC é a Praça João de Régis que abriga o jardim temático com plantas do bioma caatinga, identificadas por nomes científico e vulgar, mais citadas por Euclides da Cunha em Os Sertões.
O MAC têm como missão ser um centro de excelência para o desenvolvimento e apoio nas áreas de ensino, pesquisa e extensão em consonância com os princípios e valores que norteiam a missão da UNEB, objetivando contribuir com as atividades acadêmicas da UNEB, no tocante a pesquisa de campo, projetos de extensão, realização de seminários, fundamentalmente a preservação da história e da memória da guerra de Canudos, bem como da cultura sertaneja.
Arqueologia – As atividades desenvolvidas pelos pesquisadores consistem em duas linhas: a de Campo com identificação e recolhimento de achados materiais e a de laboratório que estuda, interpreta e coloca os achados para a exposição museal.
Laboratório de arqueologia – As atividades do Laboratório de Arqueologia se restringiram a catalogação de objetos e material já escavados nos anos anteriores devido a ausência de profissionais com especialização na área, haja vista os contratos não terem sido realizados.
Museu arqueológico – A exposição Arqueológica é composta por objetos encontrados nos Sítios Arqueológicos, representam o relato mais completo do cotidiano de batalha, identificando locais de acampamento, hospitais de sangue, zonas de combate. Fragmentos de granadas, garrafas, frascos, botões, numeração indicativa de batalhão, fivelas, estojos e projéteis de fuzis Manlicher e Comblain dão ideia de como foram as estratégias de sobrevivência no momento em que ocorreram os embates entre o exército brasileiro e os defensores de Canudos.
Praça Jardim João de Regis – Projetada para comportar as principais espécies da flora da região, em sua maioria citada por Euclides da Cunha em Os sertões, com muitas variedades de cactos (mandacaru, coroa de frade, facheiro, xiquexique), catingueira, a favela, a macambira, o umbuzeiro, juazeiro, imburana e canudos, a famosa planta que deu nome ao povoado.
Auditório José Calasans – o auditório é palco de diversas atividades culturais como palestras, oficinas de música e teatro, conferências, apresentações de seminários acadêmicos, encontros de classes, lançamentos de livros, entre outras atividades, sempre visando a disseminação do conhecimento.
Biblioteca Renato Ferraz – Entre os inúmeros títulos que tratam da temática Canudos, encontram-se na biblioteca, trabalhos de conclusão de cursos, dissertações e teses que pesquisadores enviam para serem depositadas no acervo para futuro pesquisadores e estudiosos que visitam o MAC.